PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA 2020 – Pílula III

Ministério da Economia

No entendimento do Secretário Especial de Fazenda Waldery Rodrigues em palestra no BID1, relata que as condições macroeconômicas governamentais estão estabelecidas para o desenvolvimento econômico do Brasil nos próximos anos e irão gerar “um novo ciclo de forte crescimento e impulso na geração de empregos”.

Suas afirmações se baseiam nos seguintes cenários:

  • aprovação da nova previdência;
  • redução dos déficits primário e nominal;
  • mudança de diretriz do crédito direcionado (público) pelo crédito livre (privado);
  • reação do setor de serviços;
  • reação do mercado de trabalho;
  • queda do risco país;
  • novas receitas vindas do setor de petróleo e gás;
  • melhoria nos indicadores de confiança na economia;
  • redução da taxa de juros;
  • forte concentração de títulos públicos em 2020 e, sobretudo, em 2021.

 

Banco Central do Brasil (BC)

O BC prevê melhorias para o mercado econômico brasileiro, tanto para as famílias (empregados) quanto para as organizações (empregadores). No Relatório Trimestral de Inflação publicado no dia 18/12/2019, o BC destaca os indicadores que permitem essa previsão.

A revista Exame publicou em seu site uma matéria sobre o assunto enfatizando os principais pontos avaliados para a tomada de decisão do Banco Central.

A ata do Copom3 da 227ª reunião em 10 e 11 dez/2019 apresenta a análise e as perspectivas para a economia brasileira e para a internacional:

  • projeção de crescimento do PIB2 do Brasil foi revista para 2,2% em 2020;
  • estimativa de avanço da economia aumentou para 1,2%: PIB de 2019;
  • previsão que o estoque total de crédito crescerá 8,1% em 2020 no país, após uma alta estimada em 6,9% para 2019;
  • estoque de crédito às famílias deverá subir 11,8% neste ano e 12,2% em 2020;
  • estimativa de crescimento para as empresas é de alta de 2,5%;
  • empréstimos para pessoas físicas, financiados com recursos livres, continuam sendo o principal vetor de crescimento do crédito no país;
  • redução da taxa básica de juros para 4,5% a.a.

SIGLAS:

1 BID: Banco Interamericano de Desenvolvimento

2 PIB: Produto Interno Bruto

3 Copom: Comitê de Política Monetária

Autores:

Josué José da Silva – Fundador e CEO da Transparência Consultoria atuando como Executivo em organizações na gestão empresarial e pública. Experiência como Administrador, Professor, Consultor e Empresário. Mestrado em Administração; Especialista em Economia e Gestão Empresarial; Pós-graduado em Desenvolvimento de RH.

Victor Hugo Macedo da Silva – Membro do Conselho Consultivo. Consultor Sênior na Ernst Young (EY) em Paris, com foco em projetos nas áreas de Análise de Dados, Modelagem e Análise Econômica e Financeira e Estratégia. Experiência na área de transportes na equipe de Excelência Operacional da ID Logistics e na equipe de Automação Ferroviária da Siemens. Mestre e Engenheiro pela Ecole Polytechnique e pela Ecole des Ponts et Chaussées (ambas na França) após estudos no Instituto Militar de Engenharia (IME) e Unicamp.

Referências:

http://www.economia.gov.br/ – acesso em 19/12/2019

http://www.economia.gov.br/noticias/2019/12/waldery-rodrigues-indicadores-mostram-que-brasil-pode-201csurfar-boa-onda-na-economia201d-a-partir-de-2020 -acesso em 27/12/2019

https://exame.abril.com.br/economia/bc-segue-mercado-e-sobe-projecao-de-crescimento-do-pib-em-2019-para-12/ – acesso em 19/12/2019

https://www.bcb.gov.br/ – acesso em 27/12/2019

https://www.bcb.gov.br/content/copom/atascopom/Copom227-not20191211227.pdf – acesso em 27/12/2019